Escrito por PEDRO EIRAS
A minha memória deste poema ficou, intacta, como presa num cristal, numa gota de âmbar.
Eu teria talvez onze ou doze anos, não posso precisar, quando li pela primeira vez um poema de Sophia de Mello Breyner Andresen. É assim, pelo menos, que lembro, tantos anos depois.