Há pouco mais de um ano, lia um pequeno livro de Frederico Lourenço que tem este bonito e significativo título: O Livro Aberto. Aberto naquele sentido de Umberto Eco, admitindo a infinitude de leituras. Não lhe chamou “livro aberto” ou “um livro aberto” mas “O livro aberto”. O porque a Bíblia, que aí comentava Frederico Lourenço, se não é o livro mais aberto da História (mais vezes lido e referido, mais estendido e extensível), é pelo menos o livro mais paradigmático da leitura interminável. (more…)