Alexandre Costa
Os romances que escrevi foram, de alguma maneira, espelhos de outra coisa que passava por eles.
(Vergílio Ferreira, Entrevista à Revista Ler, Primavera de 1988)
Uma parte considerável das narrativas de Milan Kundera parece existir em função das longas digressões sobre questões de índole filosófica ou hermenêutica, em que se cruzam citações próprias e alheias, pela voz de um narrador omnisciente (ainda que, por vezes, homodiegético), que opina constantemente sobre os discursos a que alude. (more…)