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Isabel Cristina Mateus

[Com oitocentos e um anos de existência e contando com mais de duzentos milhões de falantes em todo o mundo, espalhados por quatro continentes, a Língua Portuguesa é um capital simbólico e económico, um património cultural e memória identitária de valor inestimável que é fundamental conhecer, preservar e enriquecer. Adquire por isso uma importância especial a edição dos autores “clássicos” da língua portuguesa, numa edição cuidada e filologicamente rigorosa, acessível ao grande público, tarefa ainda por fazer entre nós. Uma edição naturalmente alargada aos autores dos países de língua portuguesa, dando conta da polifonia de vozes e de registos que constituem aquela que Vergílio Ferreira definiu um dia como “a voz do mar”.]

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Elsa Cerqueira

[Transcorridos quase cento e vinte anos, desde que o fogo prometaico chegou a Portugal, por intermédio de Aurélio da Paz dos Reis, quando filmou em 1896 “A saída do pessoal operário da Fábrica Confiança”, na Rua Santa Catarina, Porto, considerado o primeiro filme da História do Cinema Português, há interrogações radicais que resistem e rejeitam o fechamento de respostas unilaterais, lineares e dogmáticas.
O presente artigo constitui a reabertura das fendas, do questionamento, não se instituindo como a farmacopeia miraculosa que as ultrapassará.]

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palavra escuta e silêncio celeste natario revista pontes de vista _ 01

Jorge Cunha, Maria Celeste Natário e Renato Epifânio (coords.), Palavra, escuta e silêncio: Filosofia, Teologia e Literatura,

Porto,Universidade Católica Editora, 2014

Manuel Lázaro Pulido

[Na totalidade, vinte e uma reflexões de filósofos que falam de poesia, de teólogos que fazem reflexões sobre a poesia com grande dose filosófica, e de poetas que entram num labirinto de razões que às vezes apontam para o além (teologia).]

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Manuel Cândido Pimentel

[Constitui uma representação pueril querer admitir a existência do pensamento sem a língua ou fora de uma ordem de linguagem, o que nos pode desde já servir à ideia de que não há filosofia sem língua ou de que a filosofia fala a língua, filosofia que é sempre a máxima expressão do pensamento de um povo ou de uma cultura, pois que a filosofia é o saber das articulações do sentido em busca do melhor sentido, indo da plurivocidade da metáfora para a univocidade do conceito.]

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EDWARD LUIZ AYRES D’ABREU estudou no Conservatório Nacional e na Escola Superior de Música de Lisboa, onde concluiu a Licenciatura em Composição com Sérgio Azevedo e António Pinho Vargas. Em programa Erasmus frequentou o Conservatório Nacional Superior de Música e Dança de Paris e um Curso de Verão no Conservatório de Moscovo. É mestre em Ciências Musicais — Musicologia Histórica pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde defendeu uma dissertação em torno da obra de Ruy Coelho (1889-1986) sob orientação de Paulo Ferreira de Castro. Como compositor, teve obras apresentadas pela Orquestra Sinfónica Portuguesa (Manucure, ópera sobre Mário de Sá-Carneiro), Orquestra Gulbenkian (Inscriptions (X), epitáfio de Fernando Pessoa) e Orquestra Metropolitana de Lisboa (Sinfonietta per orchestra classica). É fundador e presidente do MPMP, Movimento Patrimonial pela Música Portuguesa, e director-geral da revista Glosas. www.facebook.com/edwardluiz.ayresdabreu

aa@edward.pt

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TELMO CASTRO é licenciado em Arquitectura pela Escola Superior Artística do Porto e doutorado em “Reabilitação Arquitectónica e Urbana” pela Universidade de Sevilha.

http://www.telmocastro.com/

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CATARINA MILHAZES é doutoranda de Estudos Literários, na FLUP, e encontra-se a dar continuidade à sua investigação sobre a retórica de Leonardo Coimbra. As suas áreas de estudo incluem a retórica e a semiologia, a relação corporeidade-significação, as correntes de espiritualidade e a dimensão retórica e hermenêutica das religiões abraâmicas

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